domingo, 28 de fevereiro de 2010

Irresponsabilidade de criar um Filho(s)

Todos sabemos e que é natural na vida animal, que por vezes a mulher tem o seu Relógio Biológico a dar horas que nem um relógio de cucu, sempre a relembrar! Existe também a pressão da sociedade para que tal aconteça!

Acontece que por vezes, quer seja a mulher ou o homem querem filhos como corolário da sua vida terrena e procriar para dar continuidade à espécie, na vez de juntarem isso ao corolário lógico do seu amor.

Depois, uma vez mais, esses filhos nascem, muitas das vezes para tentar salvar uma relação tendo um filho (quando há relação)… Ou filhos que nascem acidentalmente e sem qualquer relação. Diria que estes filhos (excepções à parte) são os filhos que são também eles criados como nasceram, sem amor, muitas das vezes notamos a sua revolta, alguns problemas sociais também (nalguns casos), comportamentos distintos com o pai, com a mãe e com a sociedade em função de todo um passado e todo o tratamento/educação de que foi alvo.

Entenda-se este “sem amor”, como uma parte coxa, porque entendo que o amor e educação é para ser dado em conjunto, em família e não apenas pela mãe (caso mais habitual). Depois vem também as guerrinhas tristes e inqualificáveis das separações, em que se tentam comprar os filhos ou serem moeda de troca para se conseguir algo.

Da minha parte, apesar de vontade de ter filhos há muitos anos, sempre quis Filhos com família e não apenas filhos com pai e mãe, pois entendo que devemos ser responsáveis quando os colocamos ao mundo por tudo o que já expus anteriormente e que apesar desse relógio biológico nos relembrar, da sociedade, etc., não deveremos ceder a essas pressões!

24 comentários:

  1. Eu sou mãe e meu filho foi muito desejado, pelo menos por mim, hoje entendo isso, porque o pai só é pai de vez enquando. Concordo em parte com o que dizes. Na realidade fiz um esforço para manter uma família, mas para bem da minha saude mental e para o bem estar do meu filho tive que fazer uma opção. Hoje sei que estamos muito melhor só os dois.
    Vivo de perto a situação de uma pessoa amiga, que com o panico de não vir a ser pai cometeu a insanidade de ter um filho com uma pessoa que mal conhecia. Hoje realmente tem um filho mas não tem família e não posso considerar que é um pai. Enfim uma confusão sem fim.

    O meu filho foi gerado num clima de amor mas que infelizmente não progrediu e tive que acordar para essa realidade.
    Enfim só para acabar, os filhos são um assunto muito sério e é preciso pensar bem anter de os ter, porque alteram a nossa vida para sempre. No meu caso não estou nada arrependida, antes pelo contrário.
    Bom assunto para expor.

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  2. Realmente é um tema complexo, independentemente do que possa acontecer no futuro, no momento de decisão de ter um filho devem estar reunidas todas as condições de estabilidade. Mas, cada é um é como cada qual e é livre de tomar decisões.
    Felizmente o meu relógio biológico não deu horas, mas sem de um caso ou outro que aquilo é cá um impulso...

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  3. é verdade que muitas vezes as crianças servem de ancora a uma relação. Ainda assim um filho é sempre um filho.

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  4. Há poucas semanas ouvi o meu companheiro dizer que afinal o amor que pensava sentir por mim, não passava de amizade. Estivemos juntos oito anos e tivemos um filha, actualmente com 14 meses. A nossa filha foi planeada, desejada e muito amada antes mesmo de ter nascido. Ouvi dele, que esse sentimento de abandono do lar já o assolava há pelo menos 4 anos e pensou em ter um filho como forma de retomar o sentimento inicial por mim.
    Que fazer perante isto? Seguir em frente. Mas aqui está o exemplo de alguém que quis ter um filho como forma de salvar algo (que só ele sabia estar mal). Nunca me disse o que sentia, antes pelo contrário quando tomamos a decisão de ser pais disse que estava na altura de consolidar o nosso amor.
    A minha filha vai ter o amor e carinho da mãe e do pai. Mas não posso deixar de concordar quando escreve que não é a mesma coisa. O meu sonho e aquilo que eu acho ser a normalidade, é um pai e uma mãe em casa, presentes no dia a dia e no desenvolvimento da criança.
    Ser pai ou mãe é uma responsabilidade séria e para toda a vida. Pena que ainda haja muita gente que assim não pensa, e encara a paternidade de ânimo leve.
    Desculpem o desabafo, mas tinha de dar a minha opinião. :)

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  5. Ontem em conversa com uma amiga, perante o facto de eu lhe estar a dizer que quem pode ter filhos deveria de ter por aqueles que não podem como eu, porque nesta idade já será dificil encontrar uma relação estável, para iniciar uma familia feliz, a resposta que me deu deixou-me meio desnorteada. Não que eu tenha pensado no que me disse, mas pela resposta em si, até porque ela é casada, mãe e feliz. Nunca me passou pela cabeça que me fosse dizer que recorresse a inseminação artificial, ou para engatar um gajo numa noite ou duas... como se um filho fosse o resultado da vontade de uma só pessoa, ou como se fosse um objecto que se deseja, como uma peça de mobiliário. Para mim, um filho tem de ser resultado do amor e da vontade de duas pessoas, do desejo de partilhar o crescimento feliz de um ser humano. De outra forma mais vale comprar um peluche até que a vontade passe... Que existe um relógio biológico que por vezes chama por nós, isso existe, mas cabe-nos a nós acertar com ele os tempos certos para que depois, esse relógio não se torne um inimigo para toda a vida. Que existe instinto maternal mesmo em nós mulheres que não temos filhos, existe, e podemos fazer uso dele com os sobrinhos, os filhos das amigas, mas não nos podemos deixar levar por instintos, sem usar primeiro da razão, porque um filho é para toda a vida, assim como poderia ser o amor, se as pessoas não fossem tão egocêntricas e se conseguissem dar mais, do esperaram receber. Comum filho deixa de existir o receber e passamos sempre a tentar dar o maior amor do mundo, que é o amor de pais. Só assim conseguimos deixar neste mundo seres humanos capazes de continuar a tarefa de o melhorar, com muito amor, muita paz, e alegria.
    :-)

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  6. Uma criança precisa de boas referencias vindas de todos os personagens da familia, qdo um desses falha a personalidade da criança é desviada, e que essa falha só é possivel indenticar qdo adolescentes ou mesmo qdo adultos, e muitas vezes depois não se consegue enxergar a origem do problema...
    Gostei do teu blogger apesar de não concordar com tudo, mas isso é normal..
    Vou vim aqui mais vezes.. bjinhos!

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  7. Pedro, repara no mulherio com discursos de 1 km a tentarem copnvencer-te que são as progenitoras ideais para os teus filhos. Ahahahah!!!

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  8. para loulou de lyon: acho que não é essa a intenção de nenhum destes comentários. Apenas se expressaram vivências de vida sobre um assunto sério. Acho que é essa a intenção de Pedro. Sem assim não for então este blog não faz sentido.
    Acho que loulou não tem filhos por isso esta resposta tão fora do contexto.

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  9. Cara Cloud (que nome bonito),

    Já ouviu falar numa coisa que dá pelo nome de "sentido de humor"? Permita-me que lhe diga que as vivências mais sérias podem ser experienciadas de modo profundo e produtivo através do "sentido de humor". Até a maternidade. Quem diria, hein?

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  10. Mas esse "não ceder a pressões" traduz-se concretamente em quê?

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  11. Concordo plenamente. Um filho tem de ser desejado e mais do que ter um pai ou uma mãe tem de ter uma família. Tem de haver o sentimento de unidade.


    Já tenho membros da minha família e até casais amigos (já com filhos) a perguntar-me quando penso em ter um e que eu tenho de ser a seguir na lista! E é mesmo uma pressão a que não se deve ceder enquanto não se sentir que é o momento certo e que é o lugar certo da nossa vida para conhecermos e amarmos um ser que para sempre alterará o curso da nossa existência e nos vai ensinar o que é o verdadeiro amor incondicional.

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  12. eu tive os meus kd me apeteceu, nunca senti pressao de ninguem.

    a relaçao entretanto acabou, kd eles ainda eram pekenos e ca continuei sozinha a cria-los e a educa-los.

    acho k nao ficaram traumatizados por isso nem eu o fikei por os ter comigo. nao deixei de ser amiga dos amigos por ter o tempo ocupado com eles, sempre tive tempo para tudo.

    acho k nao ha filho que salve relaçoes, eu k o diga k tinha 3 kd pus o pai a andar!!

    ehehehehe

    devemos ter os filhos kd nos dá na real gana e kem nos vier chagar, k os va ter por nos!!

    eheheh

    bjnhs

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  13. Olá! Concordo contigo e compreendo o que queres dizer, um filho deverá ser sempre fruto do amor, não interessa a família, o pai, o meio social em que nasce e não deve ter outra motivação para além do amor, não deverá ser nunca um acto egoísta...mas um filho será sempre um filho!

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  14. Ola!
    Concordo contigo... ha mts pessoas k têm filhos por ter, pq os amigos têm ou pq simplesmente acontece. Nao devia ser assim filhos são o melhor k podemos ter mas tb é uma enorme responsabilidade.
    Beijinho de lua*.*

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  15. Concordo com a maior parte do que foi dito por aqui e óbvio que não devemos ceder a pressões venham elas de onde/quem vieram, porque os filhos são um assunto muito sério!. Lá diz o, velho, adágio popular: "As cadelas apressadas parem os filhos cegos", isto para dizer que a pressa sempre foi muito má conselheira e uma fonte inesgotável de desaires...

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  16. Estou totalmente de acordo! Penso exactamente o mesmo!

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  17. Ser pai ou mãe é um assunto muito sério... é realmente necessário assumirmos essa responsabilidade.
    Como mãe, concordo em absoluto com o que aqui foi dito.
    Se um filho pode salvar uma relação?, não creio... um filho toma-nos o pouco tempo que temos para o companheiro(a), e ou há uma base muito sólida na relação, uma grande cumplicidade e partilha de tarefas ou a coisa começa a descambar. A mãe por norma é sempre a mais sacrificada, tem por narureza cuidar da sua cria... o pai por vezes é apenas a presença masculina(embora hajam excepções felizmente).
    É muito dífil eduacar... dá trabalho, rouba-nos tempo e a pouca paciencia que nos resta depois de um longo dia, cheio de problemas, leva-nos a uma má conduta e exemplo para com os nossos filhos.
    Como mãe, questiono-me constantemente, se a acção que tive foi a mais acertada, e se fizesse assim ou assim, seria melhor? Se usarmos a cabeça de vez enquando, até conseguimos equilibrar as coisa;
    ao chegar a casa o nosso filho cheio de saudades faz de tudo para chamar a atenção, mas há montes de coisas para organizar para o dia seguinte... e que tal desligar das tarefas e dedicar 10 minutos ao nosso filho, ele naturalmente desliga e liberta-nos para os nossos afazeres.
    Quanto aos relacionamentos que não dão certos, cabe aos adultos terem dois dedos de testa e tentarem relacionar-se como pessoas equilibradas, explicando ao filho que o amor deles não deu certo mas que o amor por ele(a) é muito forte e será eterno... nunca mas nunca, usar o filho para fazer pirraça ao ex companheiro(a). Por amor de Deus pensem no sofrimento das crianças!
    Bom acho que divaguei um pouco, mas este assunto dá pano para mangas...

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  18. em parte, concordo. por outro lado, devo dizer-te que as coisas não são assim tão simples. eu vivi sempre com os meus pais divorciados desde que tinha 2 anos, sempre vivi só com a minha mãe, não tive nem tenho uma família "convencional" e nem por isso deixei de ser criada com amor. fui, com amor, e muito. se calhar, tive mais amor do que muitas das pessoas que nascem numa família com dois pais (mãe e pai) e família convencional...

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  19. bem, estive a ler os comentários e grande maioria deles dizem que para uma criança não ser "desviada" tem que ter os dois pais juntos e a restante família... pois acho que isso não é assim tão linear! como já disse anteriormente, mais vale UMA MÃE a educar com amor, do que 2 pais e 4 avós e 3 tios que.. enfim. claro que a melhor situação será a família toda unida e tal. mas, à falta disso... a criança não vai crescer "desviada"!!!!

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  20. convite para seguir a história de Alice, lá no
    --- continuando assim... ---

    bj
    bom fim de semana
    teresa

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  21. Retribuindo a visita e deixando um beijo...doce.
    Não vou contribuir para o incêndio que vai neste post, pois eu só tenho teorias acerca disso que por aí chamam família!!
    Loulou também estás aqui? Beijo Mulher!!

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  22. obrigada pela tua visita à historia de Alice

    bj
    teresa

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  23. Filhos por ter ou para salvar uma relação é um verdadeiro atentado.Se na relação há algo que não funciona não é um filho que vem salvar o mundo.Acaba-se a relação e quem é que fica mal no meio tudo???Os filhos.E o que os país fazem depois?Optam pelo mais fácil pôr a criança contra um deles,muito bonito de se ver.

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  24. Concordo. Ter filhos é uma responsabilidade muito grande. É preciso ter consciência!

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